Governo garante que aumentou em 373 por cento investimentos sociais na Bahia

Pobreza na Bahia ainda é preocupante
JBO

 

A agenda de desenvolvimento social vem ganhando espaço nas políticas de governo para o estado da Bahia nos últimos anos. A informação é da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Estado (Sedes), uma das pastas que mais captaram recursos em 2012 para o trabalho no segmento social.

Segundo a secretária Maria Moraes, os investimentos na área social sob responsabilidade da Sedes passaram de R$ 88,9 milhões, em 2006, para R$ 421 milhões em 2012, correspondendo a um crescimento de 373,5% no período.

Somente nos anos de 2011 e 2012, foram captados cerca de R$ 416 milhões para a Bahia. Os recursos beneficiaram as áreas de inclusão produtiva e segurança alimentar e nutricional, que abrigam programas para construção de cisternas e tecnologias sociais para acesso a água, aquisição de alimentos e o programa Pescando Renda.

Centros de referência - Com relação ao volume de investimento na área da assistência social, no mesmo período, o estado aportou R$ 134,3 milhões para financiamento de 552 centros de referência de assistência social (CRAS) e 182 centros de referência especializada de assistência social (CREAS), além de serviços de acolhimento e serviços de convivência e fortalecimento de v´nculo.

De acordo com a secretária, tudo isso permitiu o ingresso de mais R$ 319,9 milhões de verbas advindas do governo federal, o que significou um aporte total de R$ 454,2 milhões nesta na área. O estado também alcançou elevados índices em monitoramento e execução das ações do  Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do Programa Bolsa Família (PBF).

O bom desempenho, classificou o estado da Bahia na 2ª colocação entre as unidades da federação que mais captaram recursos do Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social (IGDSUAS).

Com a ação de ‘busca ativa’, liderada pela coordenação do PBF, somente em 2012 foram incluídas mais de 81 mil famílias no CadÚnico. Todas as famílias cadastradas já estão recebendo o beneficio, deixando a situação de pobreza extrema. Mensalmente, o PBF insere na economia baiana cerca de R$270 milhões.